Arte de Eduardo Paolozzi
Claramente: o mais pratico dos sois,
o sol de um comprimido de aspirina :
de emprego fácil, portátil e barato,
compacto de sol na lápide sucinta.
Muitas pessoas sofrem de dor de cabeça, mas só uma grande poeta com João Cabral de Melo Neto poderia fazer uma homenagem ao medicamento tão comum usado para essa situação. E ainda, mais ninguém seria capaz de comparar o medicamento, composto mineral compactado, a uma lápide sucinta.Ou a um sol que expulsa a noite da dor, trazendo o tão esperado (ainda que provisório) alivio. Eu como sendo uma expérimentés sobre o assunto sei bem que o alivio é provisório. Sou atacada pelos chagas da enxaqueca diariamente e principalmente quando estou bem acompanhada de muito stress e nervosismo. A correria do dia-a-dia faz com que cada vez mais as pessoas se esqueçam das principais necessidades, tenho como exemplo meu pai, que somente percebe que esta com fome quando chega em casa e sente o cheiro da comida. Fora isso não se alimenta, vida realmente útil essa. Mas olha quem falando, eu realmente não consigo pensar em um mundo sem a correria, cidade do interior, pacata, silenciosa pra mim não serve, gosto mesmo é da agitação da movimentação do barulho do transito.
Mas mesmo assim não deixo de me preocupar com o ritmo que as coisas estão andando.Ainda não entrei bem na fase de incansáveis horas de trabalho então de fora fica tudo muito lindo e colorido. Entretanto, eu agora gosto da barulheira assim, mesmo que ela venha acompanhada de longas horas de enxaqueca.
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